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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Another Note ( Versão sem cortes) -Parte I

Fomos avisados por um comentário que o livro postado aqui era um RESUMO, depois constamos que isso era realmente verdade... Pedimos desculpas e agradecemos o aviso.
Logo, está aqui a versão 'verdadeira' do livro.

I
Another Note: Os casos do assassinato BB em Los Angeles    


COMO USAR
     
     Quando Beyond Birthday cometeu seu primeiro assassinato, ele fez uma experiência. Propriamente para ver se era possível um ser humano morrer de hemorragia interna sem romper quaisquer órgãos. Especificamente, ele drogou suas vítimas, então elas ficaram inconscientes; amarrou-as e começou a espancá-las no braço esquerdo com vigor, tendo cuidado para não romper a pele. Ele estava esperando surgir hemorragia a ponto de causar uma morte por perda de sangue, mas sua tentativa terminou, infelizmente, falhando. O sangue congestionou no braço que se tornou um vermelho arroxeado por baixo da pele, mas a vítima não morreu. Elas simplesmente sacudiram-se, em convulsão e permaneceram vivas. Ele estava convencido que a perda de sangue causada por isso seria suficiente para matar uma pessoa, mas aparentemente ele tinha subestimado o fato. Como Beyond Birthday tinha consciência, o método de assassinato em si não o divertia propriamente, e não era mais que um experimento interessante. Não importava realmente para ele se tinha sucesso ou não. Beyond simplesmente fez um gesto de indiferença com os ombros e pegou a faca...
     Não, não, não, não, não.
     Não esse estilo, não essa voz narrativa – Eu nunca conseguiria manter esse tom a história toda mesmo. O mais forte que eu tentar, o mais entediado que eu fique, o mais demorado que essa escrita seja. Para botar no papel o que Holden Caulfield (um dos mais famosos desses escritorezinhos frescos de Literatura em toda a História) iria usar, detalhando o que Beyond Birthday fez e pensou, não se encaixa nos meus propósitos (mesmo que, na minha posição eu tenha grande simpatia por ele). Explicar perfeitamente os seus assassinatos em frases cuidadosamente sentenciadas não aumenta de forma alguma o valor dessas notas. Isso não é um relatório, e nem um romance. E se isso se tornasse um deles, eu não ficaria feliz. Eu odeio ter que usar esse clichê, mas imagino que na hora em que qualquer um puser os olhos nestas palavras, eu não estarei mais vivo.
     Dificilmente é necessário lembrar ao leitor a batalha épica entre o maior detetive do século, L, e o assassino em massa, Kira. O instrumento de morte era um pouco mais surpreendente que uma guilhotina (por exemplo), mas tudo que Kira realizou foi outro reinado de terror e uma infantil e patética forma de pensar. Olhando para trás, eu só posso supor que os deuses da vitória sorriram para Kira em seu próprio divertimento. Talvez esses deuses realmente quisessem um mundo encharcado de sangue da crueldade e falsa acusação. Talvez esse episódio todo existe como uma lição para mostrar-nos a diferença entre o Todo Poderoso e o shinigami. Quem sabe? Eu, no momento, não tenho intenção de desperdiçar mais nenhum tempo pensando em tais abomináveis acontecimentos.
     Pro inferno com Kira.
     O que importa pra mim é o L.
     L.
     O maior detetive do século. Na luz das suas brilhantes habilidades mentais, L morreu; uma morte injusta e na hora errada. No relato ao público ele solveu mais de 3,500 crimes sozinho, e mandou o triplo de criminosos à prisão. Ele era detentor de um grande poder, era capaz de mobilizar qualquer agente investigativo, e era aplaudido generosamente pelos seus esforços. E durante tudo isso, ele nunca mostrou seu rosto. Eu quero guardar as palavras dele com maior precisão possível. Eu quero deixá-las para alguém achar.  Como alguém que teve a chance de seguir seus passos. Bem, eu posso não ter sido capaz de sucedê-lo, mas eu queria deixar isso para trás. 
     Então o que você está lendo agora são minhas anotações sobre L. É uma mensagem de leito de morte, não sobre mim, e também não proposta a  ninguém propriamente nesse mundo. A pessoa que vai provavelmente ler isso primeiro é o cabeçudo idiota do Near. Mas se esse for o caso, eu não vou pedi-lo para rasgar ou queimar as páginas. Se isso o fizer mal por descobrir que eu sei de coisas do L que ele desconhece, ótimo. Também tem uma chance de que Kira possa ler isso... e eu espero que ele o faça. Se essas anotações dizem ao assassino, que apenas se utilizou da ajuda de um sobrenatural caderno assassino e um idiota de um shinigami, que ele não merecia, sob nenhuma circunstância, nem a sujeira dos sapatos do L, então elas serviram para  alguma coisa.
     Eu sou uma das poucas pessoas que já conheceram L como L. Quando e como eu o conheci... essa é a memória única e mais valiosa que eu tenho, e eu não vou escrevê-la aqui, mas naquela ocasião L me relatou três histórias de seus feitos, e o episódio envolvendo Beyond Birthday foi um deles.  Se eu largar a pretensão de lado e simplesmente me referir a ele como Os Casos do Assassinato BB de Los Angeles, eu imagino que muitos de vocês já devem ter ouvido. Obviamente, nunca veio a tona que L e mais importante, a Casa Wammy, onde eu fui criado até que eu fiz 15 anos – estavam profundamente conectados com o assunto, mas de fato, eles estavam. L, de princípio, nunca se envolvia em um caso a menos que tivesse mais de dez vítimas ou um milhão de dólares como pagamento, e essa é a real razão do porque ele se envolveu tardiamente, mas dedicadamente nesse pequeno caso, o qual teve apenas três ou quatro vítimas. Eu explicarei mais tarde nas páginas que seguem, porém por essa razão, o caso dos assassinatos BB de Los Angeles é uma catástrofe para L, pra mim, e até pro Kira. Foi um acontecimento monumental para todos nós.
     Por que?
     Por que esse caso é quando L se introduziu primeiramente como Ryuzaki.
     Então vamos pular todas as descrições tediosas do que o Beyond Birthday pensou, de como ele procedeu matando sua terceira vítima, até mesmo porque eu não tenho nenhum interesse nisso afinal, e já que estamos nessa, vamos pular a segunda e primeira vítimas, sem nenhuma tentativa de olhar de volta para os assassinatos passados e faça um ajuste nos ponteiros do relógio para a manhã do dia seguinte, o brilhante momento em que o maior detetive do século, L, começou a investigar o caso. Ah, eu quase esqueci. No caso de qualquer um menos o cabeçudo do Near ou o assassino iludido estiver lendo essas anotações, então eu devo ao menos ter a educação de me apresentar, aqui no final do prólogo. Eu sou seu narrador, seu condutor, seu contador de histórias. Para qualquer pessoa menos aqueles dois, minha identidade não deve ser importante, mas eu sou o segundo no velho mundo, o melhor ajudante e que morreu como um cachorro, Mihael Keel. Eu já me chamei Mello e era conhecido por esse nome, mas isso foi há muito tempo atrás.
     Boas memórias e pesadelos.


FONTE: http://shini-namizuki.deviantart.com/art/Another-Note-parte-1-port-151190180

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